16.7.09

Morte.............................................................................

Por Andriele Kiss

Para muitos basta a palavra para que faça tremer a espinha.

Para impedi-la, vale tudo.

Em meio ao mar afogamos nosso salva-vidas.

Num incêndio onde a morte é certa, queremos ser o último a perecer.

Lutamos, brigamos, enfrentamos qualquer coisa para não morrer. Porquê?

Temos hoje a disposição religiões a escolher, onde cada uma em sua forma singular nos oferece o que tem do outro lado. Nada de mais; a lei da semeadura reina em todas, você colhe o que planta.

Assassinos e estupradores tem muito medo da morte, mas não demonstram chorando, ou implorando pela vida, afinal, o são não é o molestador, o molestado se tornou o molestador.

As crianças também não tem medo de morrer, atravessam no farol vermelho, tomam quantos banhos de chuva puderem tomar, pulam de árvores, e na sua inocência sabem que suas ações não trarão conseqüências infinitamente cruéis.

Com a premissa do por quê estarmos aqui hoje – fazer o bem – também não deveríamos temer, não como assassinos, mas como crianças.